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A mostrar mensagens de 2020

Pasmo-me com a estupidez humana... Após 8 meses de silêncio

Já não escrevo há tanto tempo que não sei se ainda sei escrever. Escrever, escrevo todos os dias, mas não aqui. O nosso mundo mudou, na maneira como o conhecíamos. Agora temos um novo mundo, e já tanto foi dito sobre ele que nada de novo tenho para escrever. Depois, como passei a trabalhar muito mais e o tempo não estica, o tempo de escrever escasseou. Nos primeiros meses de pandemia, durante o confinamento, para grande parte da população, eu tinha dias de chegar a casa, tomar banho, comer qualquer coisa e ir dormir, para no outro dia repetir tudo novamente. Eu e o marido nunca deixamos de trabalhar, tivemos dias de quase não nos vermos, só o via de manhã a dormir e às vezes ele chegava uns minutos antes de eu ir dormir. Estivemos separados da Carolina desde 16 de março até dia 24 de julho. Ao dia em que entrei de férias e que após saber que estava tudo bem, a abracei e beijei até ela me deixar! A ela e à minha mãe. Mais de 4 meses a vê-las à soleira da porta ou pela janela. Mesmo quan

Sinto falta de um abraço...

Hoje foi talvez o dia mais difícil desde que estamos em estado de emergência com isolamentos, quarentenas e afins! A minha menina fazia 8 anos! Já tínhamos reservado um espaço para lhe fazer a festa, com os convites já feitos, lista de amiguinhos, ía ter pinturas faciais, piscina de bolas, fatos para se mascararem, várias atividades, bolo do Snoopy, etc. Quando percebemos o andar das coisas, ainda antes da escola fechar, percebemos que não iria haver festa. O Coronavírus não ía deixar. Cancelamos. Optamos por deixá-la com a minha mãe, porque tanto eu como o pai temos que continuar a trabalhar e não podíamos arriscar a vir para casa contaminados, estar com ela e ela contagiar a avó. No dia 16 de março de manhã, despeço-me dela à porta da minha mãe com o último abraço, um beijinho meio a medo, dado na cabeça e sigo para o trabalho de coração desfeito. Sem saber quando a poderei voltar a abraçar. Choro todo o caminho e sinto que vou para a guerra. Sinto-me impotente perante um inimigo inv

E de repente o mundo mudou...

Comecei o ano cheia de boas intenções, que lá ficaram, exatamente no mesmo sítio, no início do ano. A nossa vida mudou, o país e o mundo também. As minhas intenções resumem-se agora a: Sobreviver , Proteger   os   meus . O Coronavírus SARS CoV 2 ou COVID-19 transformou-se numa pandemia a nível mundial. Entraremos em breve em estado de emergência. As escolas fecharam, a maior parte dos espaços públicos e muitos serviços também. Quem pode está em casa em teletrabalho ou isolamento social e só vai trabalhar quem é obrigado. Profissionais de saúde, forças de segurança, bombeiros, super/hiper-mercados, etc. O meu hospital está em estado de alerta! Todos os dias mudam o modo de funcionamento das coisas para adaptar os recursos que temos à realidade com que nos deparamos. Estamos todos a aprender. Cancelaram algumas coisas, reduziram outras, mas não podemos parar. Faz hoje 23 anos que entrei nesta "casa IPO" e nunca vivi um momento como este! Todos os dias são um campo d

2020, as minhas intenções, #2ª parte

No post  anterior falei das minhas 2 primeiras intenções para 2020. (  http://diasdamonica.blogspot.com/2020/01/2020-o-inicio.html ) A Paciência . A Forma Física . As minhas outras intenções para este ano são pequenas / grandes coisas do dia a dia. Melhorar a minha alimentação, comer menos carne, menos açúcar, menos comida processada e mais comida que vem da terra. Usar menos plástico, preferir embalagens sem plástico, e levar sempre os sacos recicláveis para o super mercado. Ler todos os dias. Tentar ler, no mínimo, um livro por mês! Vou experimentar alternar um livro de desenvolvimento pessoal com um de ficção! Encontrar espaço nos meus dias para a leitura! Continuar a ouvir um podcast por dia no caminho para casa. É uma hora de caminho que aproveito para ouvir conversas inspiradoras. Neste momento a ouvir o #podcastivm (Inspiração para uma vida mágica, do Pedro Vieira e da Mikaela Övén) Fazer meditação diariamente! Nem que seja parar por uns s

2020, o início...

Este ano não pedi os desejos à meia noite, não subi à cadeira com a nota na mão, não fiz nada do costume.  Engoli as passas empurradas pelo champanhe já passavam uns bons segundos da meia noite porque fomos "enganados" e achámos que a contagem decrescente que se ouvia era dum anúncio comercial qualquer e ainda não era de verdade, só que era mesmo!!  Foi tudo atabalhoado, mas entrámos no ano na mesma! Mas não pensei nos desejos para este ano. Costumo pensar nisto nos últimos dias do ano velho e este ano não tive tempo. Se calhar em vez dos desejos vou antes pensar em intenções, naquilo que eu vou/quero/posso fazer. Nos próximos dias vou pensar nas minhas intenções para este ano. Para já ficam as 2 que eu já tinha pensado: A primeira e talvez até a mais importante é a Paciência. Vou trabalhar para melhorar a minha paciência, se calhar não é melhorar, é mesmo encontrar ou descobri-la.  Não se pode melhorar o que não se tem... Ainda não estabeleci um plano, mas talvez