Avançar para o conteúdo principal

Dias em atraso... 29 de Abril 2010

Na ausência das novas tecnologias, escrevi alguns post's manualmente, que só agora ganhei coragem para transcrever, com as respectivas datas.

Alcácer do Sal, Quinta-feira, 29 Abril

Ontem, percorri a longa viagem com o coração apertado, sem saber como te iria encontrar, passados alguns dias de te ter deixado.

Felicitaste-me na chegada com um sorriso e um "Olá minha querida!", que debilmente pronunciaste, mas que me encheram o coração.

Passámos a noite em claro!

Estiveste calmo, mas desperto, com força para algumas palavras e até para brincar! Mas dormir ou fechar os olhos, nada! Nem tu, nem eu!
Ainda me gozaste, com o susto que me pregaste ao atirar-me com uma bola que tinhas na mão.
Depois do Sol nascer, começaste a bocejar e a fechar os olhos por momentos, mas sempre contra o sono a lutar.
A Noite intimida os enfermos, já assisti a este medo centenas de vezes.

Medo de não voltar a acordar.

Medo de partir durante a calada da noite, e de ninguém notar.

Mesmo sabendo que estaria a teu lado, acordada e a olhar por ti, esta noite não conseguiste descansar.

São quase oito da manhã, as minhas pálpebras pesam como chumbo, mas ao escrever obrigo-me a despertar.
Comecei um livro esta noite, mas como o terminei cerca das seis da manhã, decidi começar a escrever.

Lá encontrei papel e lápis, e voltei para junto de ti escrever.

Vais olhando de relance para mim, para te certificares que cá estou. De vez em quando olhas para a televisão, mas a esta hora a atenção já não é muita.


Provavelmente irás passar o dia a dormir, e eu a caminho do Largo, para beber uns cafés que me mantenham desperta, pelo menos, para conseguir conduzir tranquilamente para casa, lá mais para o final do dia, dormir esta noite para amanhar voltar para junto de ti!

São nove horas e continuas acordado, vou-me levantar, dar-te o pequeno-almoço e dar uma fugidinha à rua para absorver cafeína.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Este ano vou ser feliz...

Hoje é o primeiro dia de 2024! E eu decidi que vou ser feliz neste novo ano! Claro que vão surgir desafios, coisas menos boas, merd@s do dia a dia que chateiam e que moem. Mas no meio disso tudo, vou fazer por me lembrar que decidi ser feliz.  Não quero ter só pequenos momentos de felicidade, como eu própria disse tantas vezes no passado, quero ser sempre feliz independentemente de ter momentos infelizes de vez em quando! Vou permitir-me momentos de infelicidade, tristeza, e sofrimento, aceitar que são inevitáveis, mas que não ditam a minha vida, nem o meu futuro! Durante anos achei que o estado de felicidade não existia. Existiam pequenos momentos de felicidade, dependentes do que me acontecia, do que fazia, das pessoas à minha volta. Ficava infeliz com o que os outros faziam, ou não, era tudo dependente de fora de mim. Está na altura de tomar as rédeas e a responsabilidade da minha felicidade. A vida é minha e o que os outros fazem ou não, tem muito a ver com o que eu...

Crianças que não fazem birras

Cada vez me apetece mais escrever, tenho mais ideias a fervilhar na cabeça, mas menos tempo para as vir aqui escrever. Também tenho cada vez mais coisas que quero ler! A cabeça anda a mil, e o corpo não acompanha e ressente-se da falta de férias e de paz! A piolha não tem sido fácil de aturar e na semana passada, depois de uma birra fenomenal, comprei um livro que já me tinha chamado a atenção, "As Crianças Francesas Não Fazem Birra" de Pamela Druckerman, e estou a adorar! No site da WOOK dá para ler o início do livro! Além de educativo, é engraçadíssimo! A escritora é uma americana que foi viver para Paris e notou que as crianças francesas não faziam as mesmas cenas que os filhos das suas amigas americanas! Que a vida dos casais franceses não se focava exclusivamente em satisfazer os caprichos dos seus "enfants"! Que era possível ter conversas civilizadas junto de crianças que se entretinham a brincar sozinhas em vez de estarem permanentemente a puxar a saia ...

Saudades

Saudades da praia saudades do sol a queimar-me a pele saudades de me esparramar na toalha sem pensar em mais nada saudades de mergulhar no mar calmo sem água gelada e ficar lá a nadar até ter os dedos engelhados saudades de ler na praia e me perder nas horas saudades do cheiro a óleo de côco, que nunca usei, mas que cheirava tão bem saudades de férias Saudades disto tudo! Preciso tanto!!!! Imagem: Google Imagem: Google Imagem: Google