Avançar para o conteúdo principal

Coração de alguém...


Só conseguimos possuir um coração, além do nosso, quando este bate no peito dum ser pequenino que cresce dentro de nós!
E mesmo esse tem dono!
Pertence-nos até ao momento da maior alvorada da nossa vida, o nascimento!

Depois disso resta-nos o nosso...
De nada adianta tentar possuir o coração de outro!
Jamais será nosso.
Pode bater em sintonia, pode até caminhar ao nosso lado, e com o mesmo ritmo que o nosso, mas não nos pertence...

E quanto mais o tentamos agarrar, mais ele nos foge das mãos! Tal qual ele é, viscoso e escorregadio, irrequieto...
Se o apertarmos muito, ele pára! E deixa de bater por nós...
Passará a bater por outro qualquer coração que o deixe respirar melhor, e que não o sufoque!

Mais vale deixá-lo bater, deixá-lo ir...
E rezar para que continue a voltar para que o nosso tenha o compasso que tanta falta lhe faz para continuar a viver!

Comentários

Sandra Simões disse…
Difícil é quando escutamos o nosso bater, ecoando angústia...mas de certo que o teu voltará a dar pulos mais tranquilos.

Um beijinhos repenicado na bochecha...da cara :)

Mensagens populares deste blogue

Andar à Robocop...

A última vez que aqui escrevi estava doentinha ! Hoje também não estou grande espingarda... Umas dores nas costas de morrer! Cada inspiração mais profunda é o sentir de uma facada nas costas (literalmente)! Deitada dói, sentada dói, em pé dói... baahhh! Ando com emplastros nas costas (não é o leão...), saco de sementes na cervical, saco de agua quente na lombar, Voltaren, Adalgur.   A juntar a isto, Tonturas. Ora, não dá muito jeito desequilibrar-me quando tenho o equivalente a um porco espinho nas costas! Um porco espinho eléctrico! Porque parecem choques! Imagens: Google Ando do género dum Robocop efeminado! Ou seja é um andar muito, muito parvo!

Saudades

Saudades da praia saudades do sol a queimar-me a pele saudades de me esparramar na toalha sem pensar em mais nada saudades de mergulhar no mar calmo sem água gelada e ficar lá a nadar até ter os dedos engelhados saudades de ler na praia e me perder nas horas saudades do cheiro a óleo de côco, que nunca usei, mas que cheirava tão bem saudades de férias Saudades disto tudo! Preciso tanto!!!! Imagem: Google Imagem: Google Imagem: Google

Crianças que não fazem birras

Cada vez me apetece mais escrever, tenho mais ideias a fervilhar na cabeça, mas menos tempo para as vir aqui escrever. Também tenho cada vez mais coisas que quero ler! A cabeça anda a mil, e o corpo não acompanha e ressente-se da falta de férias e de paz! A piolha não tem sido fácil de aturar e na semana passada, depois de uma birra fenomenal, comprei um livro que já me tinha chamado a atenção, "As Crianças Francesas Não Fazem Birra" de Pamela Druckerman, e estou a adorar! No site da WOOK dá para ler o início do livro! Além de educativo, é engraçadíssimo! A escritora é uma americana que foi viver para Paris e notou que as crianças francesas não faziam as mesmas cenas que os filhos das suas amigas americanas! Que a vida dos casais franceses não se focava exclusivamente em satisfazer os caprichos dos seus "enfants"! Que era possível ter conversas civilizadas junto de crianças que se entretinham a brincar sozinhas em vez de estarem permanentemente a puxar a saia ...