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Flashback 2021

Este ano não fiz pedidos nenhuns, nem intenções na passagem de ano. Tenho estado doente (tosses, gargantas e companhias! Sem Covid-19 até agora) e por isso o meu ano novo ainda não começou!
O ano que passou, já se foi. Com todas as alegrias e tristezas.
Começou com uma oportunidade de fazer parte dum momento histórico ao fazer parte da equipa que começou a vacinação anti-covid aos profissionais do IPO, em Abril passou pela perda duma pessoa com uma importância gigante na minha vida, era expectável, mas nem por isso foi menos dolorosa, Junho fez-me parar com uma crise de fibromialgia, que me fez ponderar e tomar algumas decisões que podiam não ter corrido bem, mas correram (até agora!). Essas decisões ditaram que no final de Agosto eu me sentisse cheia de energia para me candidatas a uma pós graduação em controlo de Infeção e entrasse. Comecei em Outubro e passei a usar todo o meu tempo livre para estudar! Entretanto em Setembro fiz um curso online, também sobre controlo de Infeção, durante todo o mês. 
Entre trabalhos, apresentações, aulas e estudo, sobrou pouco tempo para mim, e pouco tempo para a família.
No entanto a dinâmica familiar continua a mesma e as coisas continuam a precisar de acontecer, as compras não vêm ter cá a casa (até podiam, mas há desvantagens em morar na aldeia, e fora das áreas dos ubereats e das entregas das compras das grandes superfícies! E o Lidl e o Aldi não fazem entregas e é lá que eu compro 80% das coisas que consumimos cá em casa. 
Já me questionei várias vezes se terei capacidade de conciliar isto tudo. Trabalho, casa, família, curso e eu...
Hum? 
Tenho sim senhora... Opta-se mais vezes por simplificar refeições, comprar comida feita, pizzas congeladas e massa com atum! 
Ignorar a desarrumação alheia também tem que passar a fazer parte das minhas habilidades, cada um tem que ser mais responsável pelas suas coisas pois eu não tenho capacidade para tomar conta de tudo nem de todos. 
Nestas férias de natal optei por fazer uma pausa de estudos porque estava a exagerar. Não vem nenhum mal ao mundo se tirar um 14 em vez de um 18.
Antigamente tinha a minha mãe a exigir-me os melhores resultados, mas agora não! Posso ter 11 ou 12. E está tudo bem! Não estou propriamente dependente da média final para arranjar emprego! 

Relaxa um bocadinho! Não precisas de ser perfeita, só precisas de fazer o teu melhor, o que conseguires e que for possível. E pedir ajuda, porque sozinha é muito mais difícil... 

Comentários

Sandra Simões disse…
É isso, tão certeiro. Seres a tua prioridade. És humana, não és um polvo. E so cuidares da tua energia és o exemplo para quem te quer bem. As tuas melhoras meu anjo.
Um beijinho meu.

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