A necessidade de acalmar e travar o ritmo alucinante que a nossa vida teima em adquirir, têm-me mantido afastada da escrita.
A vida corre-nos à frente e temos a mania de correr atrás dela sem a vermos passar! E é assim que desperdiçamos grande parte dos momentos especiais que temos diariamente! Com a pressa! Pressa de chegar ao autocarro, ao metro, ao trabalho, à fila do refeitório (hoje estava para esquecer...), de sair do refeitório, chegar a reuniões, a auditorias, a voltar para casa, para jantar, para vestir o pijama, para vestir o pijama da pequena (esta é a parte dramática), para deitar, para dormir depressa para ver se durmo mais um bocadinho!
Basta!
Slow down!
Vamos andar devagar...
... olhar devagar, respirar devagar, viver devagar!
Vamos aprender a fazer isto tudo, porque não basta querer.
Eu vou começar agora!
A última vez que aqui escrevi estava doentinha ! Hoje também não estou grande espingarda... Umas dores nas costas de morrer! Cada inspiração mais profunda é o sentir de uma facada nas costas (literalmente)! Deitada dói, sentada dói, em pé dói... baahhh! Ando com emplastros nas costas (não é o leão...), saco de sementes na cervical, saco de agua quente na lombar, Voltaren, Adalgur. A juntar a isto, Tonturas. Ora, não dá muito jeito desequilibrar-me quando tenho o equivalente a um porco espinho nas costas! Um porco espinho eléctrico! Porque parecem choques! Imagens: Google Ando do género dum Robocop efeminado! Ou seja é um andar muito, muito parvo!
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