Passam as horas, os dias, as semanas, na espera de alguma mudança!
Por um lado, a ausência de notícias, significa que pior não está!
Dia a dia, a sentir-se mais dependente, necessitar dos outros para tudo, no espaço de dois meses e meio, passa de independente para acamado...
Que pensará ele durante todas as horas que passa naquela cama?
Talvez recorde o passado! Talvez até o lamente... Talvez imagine o futuro! Talvez chore o presente!
Eu sei que lamento não ter mais recordações do passado, junto dele!
Aceito o presente, pois dele não posso fugir e ele apresenta-se assim!
Temo o futuro, pois prevejo o que se irá passar e não quero que se passe!
Não quero! Ainda não...
Quero mais tempo. Quero mais tempo com ele! Mesmo naquela cama!
Não o tenho visto todos os dias que gostaria, pois não me tem sido possível, quer emocionalmente, quer por variados motivos a juntar aos 150 km que nos separam.
Mas preciso de mais tempo.
Dai-me mais tempo, meu Deus!
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Renato.