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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2017

Girl Power....

Há um ditado popular que diz que, "Mulher que assobia a sorte de si desvia",  e foi só com este sentido que, estando a Carolina a assobiar, lhe disse: Eu: Não assobies filha, as mulheres não assobiam! Carol: Ai assobiam sim mãe! Sabes porquê? Eu: Não. Carol: Porque elas querem!!! Eu:... poker face....

Meditação... Tentativa frustrada...

Há meses que não faço meditação regularmente. Hoje fiz... Tentei... Quer dizer.... Foi assim qualquer coisa parecida pelo menos! Numa meditação guiada de 15 minutos consegui pensar que tinha que temperar a carne para o jantar, que me doía muito as costas e que precisava de comer qualquer coisa para tomar uma droga qualquer, pensei no que fazer para comer que exigisse menos esforço e tempo, (arroz de brócolos de ontem com um ovo mexido e uma torrada com queijo fresco), pensei em qual dos analgésicos ía tomar, pensei nos sonhos parvos que tive, (sonhei que o IPO parecia a escola do Harry Potter em Hogwarts, com escadas que mudavam de sítio, jardins e lagos interiores, mas tudo muito agradável! ), pensei nas coisas que tenho para fazer no trabalho, nas saudades das minhas amigas do almoço, nas saudades em geral e em particular..., pensei no que tenho para fazer em casa! No intervalo de cada um destes pensamentos concentrei-me na respiração e tentei afastar os pensamentos desnecessári

Adeus avó... Parte II (by Teresa Canhoto Carvalho)

Tens umas netas muito dadas à escrita e a Teresa escreveu um texto tão lindo para te ler na tua despedida na igreja que ñ posso deixar de o publicar aqui, pois enriquece em tudo aquilo que escrevi! Quem te conheceu vai reconhecer cada gesto e palavra que ela aqui descreve. Beijos avó... "Então minina? Tudo fixê?" Era assim que me cumprimentava, sempre que eu chegava à sua casa... e lá estava a avó sentada no sofá, com o cigarrinho na boca, enquanto fazia os seus quilómetros de renda e arraiolos. Ai as saudades que eu tenho.... daquela cozinha enorme, com a mesa no meio... de correr com os meus primos à volta da mesa enquanto a avó fazia bolos; De nos sentarmos dentro da lareira até a cara queimar; Do natal na sua casa, com pinheiros que chegavam até ao tecto... Das noitadas a vê-la fazer alheiras e farinheiras com a minha mãe e a tia; Das noites de Verão na varanda, que enquanto os cigarros não acabassem, a conversa não podia acabar. Também não tinha como ac

Adeus... Até um dia...

Lembro-me de ti! Lembro do teu cheiro, um misto de tabaco com outra coisa qualquer! Ninguém tinha uma avó fumadora! Eu tinha! Eras tão engraçada, tão gozona, tão divertida! Lembro tão bem das tuas gargalhadas, mais parecia que estavas a ficar sem ar, Lembro de andares pela casa a cantarolar meio a assobiar de um jeito que não consigo imitar, De fumares com um braço apoiado por baixo das mamas e o outro por cima de maneira à mão com o cigarro estar sempre perto da boca, e o cigarro chegava ao fim com um arco de cinza pegada ao filtro bem equilibrado! Não sei como conseguias... Lembro de ficares na conversa até de madrugada, De acordarmos ao meio-dia e fazeres umas batatas meio fritas com ovos, era a melhor coisa do mundo para pequeno almoço, Ninguém tinha avós a acordar ao meio dia! Eu tinha! Lembro-me do cheiro a sabonete Fá na casa de banho dos azulejos verdes! Lembro-me da cozinha enorme antes das obras e de comer presunto à mesa contigo e com o avô! Lembro-me que me dava